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Ofensiva contra jihadistas

Obama defende que EUA "lideram o mundo" nas crises atuais

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu em seu discurso que sábado (27) que o país "está liderando o mundo" nas atuais crises internacionais: a ameaça do Estado Islâmico (EI), as tensões na Ucrânia, a epidemia do ebola e a luta contra a mudança climática.

"As pessoas do mundo recorrem a nós para que tomemos a dianteira e aceitamos a encomenda. Somos herdeiros de um orgulhoso legado de liberdade e, como demonstramos esta semana ao mundo, estamos prontos para fazer o necessário a fim de protegê-lo para as gerações vindouras", disse Obama em seu discurso semanal.

O presidente americano se pronunciou neste sentido em uma semana marcada pelo início da ofensiva aérea contra os jihadistas na Síria e os debates na Assembleia das Nações Unidas, que reúne em Nova York vários governantes mundiais.

"Os Estados Unidos estão na frente da luta para debilitar e finalmente destruir o grupo terrorista conhecido como EI. Na segunda-feira passada, nossos valentes homens e mulheres uniformizados começaram ataques aéreos na Síria contra alvos do EI, e não estavam sós", afirmou Obama.

"Ficou muito claro que os Estados Unidos atuariam como parte de uma ampla coalizão e se uniram a nós amigos e companheiros, inclusive países árabes", acrescentou.

Para Obama é essencial demonstrar que sua ofensiva contra os jihadistas no Iraque e Síria não é uma operação unilateral de seu país, com o objetivo de tomar distância das guerras que herdou de George W.Bush no Afeganistão e Iraque.

O líder, que alcançou a presidência em boa medida por seu firme oposição a essas disputas impopulares, insiste em que em nenhum caso voltará a haver tropas terrestres americanos que lutem nos novos conflitos abertos no Oriente Médio.

"Me esforcei na ONU por obter mais apoio para esta coalizão, impossibilitar o financiamento a terroristas e deter o fluxo de combatentes estrangeiros rumo a e desde essa região. Desafiei ao mundo -em espacial à comunidade muçulmana- a que rejeitasse a ideologia do extremismo violento e a que tomasse mais medidas para aproveitar o extraordinário potencial de seus jovens", concluiu.

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