Presidente Barack Obama com o comandante da Força Nacional Thad Allen (esq.) após visita à New Orleans: desastre representa um teste difícil para o presidente| Foto: Jason Reed / Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu neste sábado (5) a forma como vem lidando com o vazamento de óleo no Golfo do México. Enquanto isso, a BP afirmou que em dias pretende redirecionar a maior parte do óleo que sai da tubulação submarina rompida.

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Usando robôs submarinos, a empresa petrolífera britânica instalou um dispositivo de contenção na tubulação danificada. Mas estimativas iniciais da quantidade de óleo que estava sendo coletada e redirecionada com um sifão em segurança para a superfície representavam uma fração do material que continuava a vazar da tubulação quebrada.

O desastre econômico e ecológico ao longo da costa norte-americana tem representado um teste difícil para o presidente Obama, que tem sido criticado por não fazer o suficiente para contornar a crise. O vazamento começou no dia 20 de abril.

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No seu pronunciamento semanal pelo rádio e pela internet, o presidente afirmou que seu governo tem colocado em prática a maior resposta já dada a um desastre ecológico na história dos Estados Unidos.

Segundo ele, o governo está "mobilizado em todas as frentes", com mais de 1.900 embarcações e 20 mil pessoas ajudando na limpeza.

O presidente visitou na sexta-feira a região do golfo pela terceira vez desde o início do vazamento.

A BP, enfrentando inquérito criminal, um número crescente de processos e desconfiança de investidores, adiou o anúncio sobre uma possível suspensão do pagamento de dividendos a acionistas.

A empresa anunciou que o executivo norte-americano Robert Dudley vai coordenar a resposta atual e no longo prazo ao desastre.

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Doug Suttles, chefe de operações da BP, afirmou a TVs norte-americanas que o dispositivo de contenção colocado na tubulação "deve funcionar", capturando 90 por cento do óleo que vem vazando. Segundo ele, vai levar uns dias para o sistema funcionar plenamente.