O presidente eleito Barack Obama deve fazer da prevenção ao genocídio e às atrocidades em massa uma prioridade de seu governo, afirmou nesta segunda-feira um painel liderado por ex-ministros norte-americanos. Outra preocupação deve ser criar mecanismos para determinar quando emerge uma ameaça de genocídio, aponta o texto.

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O relatório do grupo ressalta que o objetivo deve ser impedir a violência antes do início das mortes. Porém Obama e seus sucessores não devem se esquivar de usar a força militar, em caso de necessidade, com ou sem aliados.

"Nós exortamos o 44º presidente americano a demonstrar logo que prevenir o genocídio e as atrocidades em massa é uma prioridade nacional", afirma o relatório, intitulado "Evitando o Genocídio: um plano para os formuladores de política dos EUA".

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O texto aponta que as conseqüências do genocídio vão muito além do cenário em que ocorrem. Para começar, há muitos refugiados que precisam receber auxílio nesses casos. O relatório também pede ao Congresso uma verba especial de US$ 250 milhões para evitar o genocídio pelo mundo.

O documento foi preparado pela Força-Tarefa de Prevenção ao Genocídio, chefiada por Madeleine Albright e William Cohen. Albright foi secretária de Estado durante o governo do ex-presidente Bill Clinton, e Cohen foi secretário de Defesa no mesmo governo.

Clinton estava na Casa Branca durante a maior parte das atrocidades da guerra civil na Bósnia e também quando ocorreu o genocídio de Ruanda.

A força-tarefa é formada pelo United States Holocaust Memorial Museum, pela American Academy of Diplomacy e pelo United States Institute of Peace.

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