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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, faz discurso sobre a Líbia na Casa Branca | REUTERS/Jim Young
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, faz discurso sobre a Líbia na Casa Branca| Foto: REUTERS/Jim Young

O presidente dos EUA, Barack Obama, descartou a possibilidade de o país enviar tropas terrestres à Líbia, mas ressaltou que os norte-americanos não vão "ficar de braços cruzados" se as forças leais ao governante líbio, Muamar Kadafi, continuarem a reprimir as forças rebeldes com violência.

"Os EUA não vão ficar de braços cruzados diante de ações que minem a paz e a segurança mundiais", disse Obama durante um breve discurso na Casa Branca. Segundo ele, as ações contra o regime de Kadafi são necessárias e os norte-americanos, junto com os parceiros internacionais, vão ajudar a garantir o cumprimento do cessar-fogo.

"Esse é o motivo pelo qual isso é importante para nós: sem supervisão, temos todos os motivos para crer que Kadafi cometerá atrocidades contra seu povo, milhares podem morrer, uma crise humanitária aconteceria e a região inteira poderia se desestabilizar", afirmou Obama. Ele disse que o uso da força será empregado apenas para proteger os civis da Líbia. "Nosso objetivo tem um foco, nossa causa é justa e nossa coalizão é forte".

Obama disse também que a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, participará de uma cúpula de nações ocidentais e árabes em Paris, no sábado, durante a qual serão discutidas as ações militares contra Kadafi. "Nesse esforço, os EUA estão preparados para agir como parte de uma coalizão internacional. A liderança americana é essencial, mas isso não significa que agiremos sozinhos", acrescentou.

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