Os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e do Afeganistão, Hamid Karzai, criticaram nesta quarta a queima do Alcorão por um pastor evangélico ultraconservador norte-americano e condenaram os distúrbios subsequentes que resultaram na morte de sete funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) na cidade afegã de Mazar-e-Sharif.
Em teleconferência realizada nesta quarta, os dois líderes qualificaram o ataque como uma afronta à decência e à dignidade humanas. A queima do Alcorão por um pastor evangélico da Flórida no mês passado alimentou protestos em diversas cidades do Afeganistão.
A teleconferência estendeu-se por cerca de uma hora e Obama agradeceu a Karzai por ter anunciado, no mês passado, que as forças de segurança de seu país passariam a assumir a responsabilidade pela segurança em sete regiões do Afeganistão.
A medida é considerada um primeiro passo para que as forças afegãs controlem todo o país até 2014, viabilizando a retirada das forças estrangeiras presentes em solo afegão há quase uma década.
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