Perfil de Peter Orszag
O Novo diretor do Escritório de Administração e Orçamento da Casa Branca, o economista Peter R. Orszag, de 39 anos, nasceu em 16 de dezembro de 1968 em Boston, Massachusetts.
Ele é diretor do Escritório de Orçamento do Congresso (CBO na sigla em inglês) desde janeiro de 2007 e coordena uma equipe de 235 pessoas e um orçamento de US$ 40 milhões anuais.
Na diretoria, Orszag é incumbido de fornecer análises apartidárias sobre questões orçamentárias e econômicas para orientar os legisladores.
Obama dará outra entrevista coletiva na quarta-feira
Barack Obama vai conceder a terceira entrevista coletiva pelo terceiro dia consecutivo nesta quarta-feira (26), informou um representante do presidente eleito dos Estados Unidos.
O foco da coletiva vai ser a economia, segundo o representante. Nas duas primeiras entrevistas, Obama - que assume a Presidência no dia 20 de janeiro - divulgou nomes escolhidos para ocupar os cargos econômicos mais importantes de seu governo.
Robert Gates seguirá como secretário de Defesa dos EUA, diz site
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, concordou em continuar no cargo no governo do presidente eleito Barack Obama, informou o site de notícias Politico nesta terça-feira (25).
McCain fala em tentar quinto mandato no Senado e elogia time de Obama
Sem se abater pela derrota na eleição presidencial para Barack Obama em 4 de novembro, o republicano John McCain prometeu nessa terça-feira (25) disputar um quinto mandato como senador e elogiou o presidente eleito por sua equipe econômica.
O presidente eleito dos EUA, Barack Obama, anunciou nesta terça-feira (25) a indicação de Peter Orszag para diretor do Escritório de Administração e Orçamento. O órgão da Casa Branca serve como "filtro" para as requisições orçamentárias dos demais órgãos e Orszag será uma espécie de 'xerife' do orçamento.
Orszag, que já serviu ao governo democrata de Bill Clinton, atualmente é diretor do Escritório de Orçamento do Congresso. Como seu imediato, foi nomeado Rob Nabors.
"Nestes tempos desafiadores, quando estamos enfrentando tanto déficits como uma economia em depressão, a reforma do orçamento não é uma opção, é um imperativo", disse Obama em comunicado antes de dar uma entrevista coletiva em Chicago, nesta terça-feira.
"Não podemos sustentar um sistema que sangra os dólares de milhões de contribuintes em programas que já perderam a utilidade, ou existem somente por causa do poder de um político, um lobista ou um grupo de interesse."
Obama disse que vai pedir à sua equipe econômica que "pense e aja novo" para encontrar novos desafios.
"Vamos checar nosso orçamento federal, página por página, linha por linha, eliminando os programas de que não precisamos, e insistindo naqueles que tenham boa relação custo-benefício", disse ele, lembrando que de 2003 a 2006 "fazendeiros milionários receberam US$ 49 milhões em subsídios".
A divulgação do comunicado foi seguida por uma entrevista coletiva do presidente eleito, dada no QG da transição de governo, em Chicago. Obama rasgou elogios a Orszag, reiterou que a reforma orçamentária é uma "necessidade" e voltou a falar na urgência em criar empregos no país, nas áreas de energia, saúde, educação e tecnologia.
"Acho que é importante o povo americano entender que estamos colocando um time de primeira classe", disse. "Temos que ter certeza em investir em várias áreas. Não vamos continuar com programas que não estão funcionando na saúde, na educação e em demais áreas. Temos que dar respostas aos mercados", disse Obama.
O presidente eleito também elogiou o rival derrotado nas urnas, o republicano John McCain. "Temos que colocar o país em uma nova direção. É importante ver que 46% ou 47% votaram em John McCain (que é republicano). republicanos e democratas têm que trabalhar em cojunto", disse.
No vermelho
A administração de Obama vai começar "no vermelho". O governo federal relatou um déficit recorde de US$ 237,2 bilhões em outubro, refletindo apenas parte do pacote de US$ 700 bi aprovado em outubro pelo Congresso. Os déficits orçamentários foram se acentuando ao longo dos oito anos da administração Bush, depois de terem sido zerados pelo governo de Bill Clinton.
Obama ainda precisa anunciar o nome para secretário de Comércio. Bill Richardson, governador do Novo México, é cotado para o cargo. Também falta nomear o secretário de Comércio Exterior.
"Quarteto"
Na segunda-feira, Obama confirmou as previsões e anunciou a nomeação de Timothy Geithner para secretário do Tesouro do futuro governo.
Além de Geithner, outros três nomes formarão o 'quarteto de ferro' da equipe do presidente eleito. O presidente eleito afirmou ainda que quer ver os indicados, que estavam presentes no discurso nesta segunda, trabalhando a "partir de hoje". Obama, porém, só vai assumir o cargo de presidente em 20 de janeiro de 2009.
Obama também nomeou Lawrence Summers, ex-secretário do Tesouro, para o Conselho Econômico Nacional.
Christina Romer, acadêmica da Universidade da Califórnia em Berkeley e que apoiou Obama durante a campanha, foi anunciada como chefe do Conselho de Consultores Econômicos da Casa Branca.
O conselho de assessores econômicos da Casa Branca (CEA, na sigla em inglês) é composto por três membros e faz recomendações sobre as opções de política econômica do presidente. Ao lado do diretor do Conselho Econômico Nacional, o chefe do CEA desempenha papel fundamental na elaboração das políticas de um presidente.
E Melody Barnes, que já fazia parte da equipe de transição de governo, foi anunciada como diretora do Conselho de Política Doméstica, com Heather Higginbottom como subdiretora.
Geithner, atual presidente da unidade distrital de Nova York do Federal Reserve (banco central dos EUA), vai substituir Henry Paulson no cargo de secretário do Tesouro. Ele terá as missões de ser o "homem forte" da economia no novo governo, a partir de 20 de janeiro de 2009, e de encarar a crise financeira que abate o país.
'Proporções históricas'
O pronunciamento e a entrevista coletiva com o anúncio da equipe ocorreram em Chicago, "berço político" de Obama e QG da transição de governo, e duraram 25 minutos.
Durante o anúncio, Obama disse que os EUA enfrentam uma crise econômica de "proporções históricas", que precisa ser encarada sem um minuto de atraso.
Ele falou um pouco sobre o currículo de cada um dos escolhidos, com muitos elogios, e voltou a insistir em que o país deverá agir de maneira coordenada com outros governos para encarar a crise.
Obama voltou a pedir ao Congresso americano que aprove sem demora um plano de reativação econômica contra a crise.
Questionado sobre quando esperava que fosse aprovado o plano de estímulos, ele respondeu: "Quero que ele seja implementado sem demora".
"Acredito que o mais importante é reconhecer que temos um consenso, o que é raro, entre economistas conservadores e liberais, de que necessitamos de um amplo programa de estímulos para colocar a economia novamente em ordem."
O presidente eleito pediu uma atenção especial para a classe média e disse que quer medidas para recuperar o crédito e o setor imobiliário no país.
No setor automolístico, porém, ele descartou dar um 'cheque em branco' para ajudar as indústrias. Mas prometeu um plano para colaborar com as empresas.
No discurso, Obama disse que teme que o número de desempregados aumente em 2009. Ele lembrou que, em 2008 o número foi o pior nos últimos oito anos.
"Vamos reformar pontes, fazer estradas. Vamos aumentar os gastos públicos e aumentar a confiança do mercado", disse. Segundo ele, a meta é criar 2,5 milhões de empregos para acabar com o "círculo vicioso", segundo palavras dele, da crise. "Não temos um minuto a perder", falou.
"Temos que vasculhar nosso orçamento e ver onde podemos fazer sacrifícios. Tenho esperanças para o futuro. Acredito na capacidade econômica da equipe escolhida", disse o eleito.
"Fazer o que tivermos que fazer para a economia ficar estável", afirmou. "Não podemos hesitar ou adiar nossas ações."
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