O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta quinta-feira que o Estado Islâmico é um "culto à morte brutal e perversa" que realiza "atos impronunciáveis de barbárie" em nome da religião.

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Em discurso num café da manhã religioso realizado anualmente em Washington, Obama disse que a recente violência em Paris, no Paquistão, na Síria e em outros lugares pelo mundo mostra que a fé e a religião podem ser revertidas para serem usadas como armas.

Ele disse que militantes do Estado Islâmico, que nesta semana divulgaram um vídeo mostrando a morte de um piloto jordaniano sendo queimado vivo, estavam "aterrorizando minorias religiosas, como os yazidis, forçando mulheres ao estupro como arma de guerra e clamando o manto da autoridade religiosa."

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O vídeo do Estado Islâmico foi divulgado depois que o grupo militante, que atua principalmente no Iraque e na Síria, decapitou um refém japonês.

Os Estados Unidos lideram uma coalizão internacional contra o Estado Islâmico, que ganhou notoriedade em agosto ao forçar alguns integrantes da minoria iraquiana yazidi a abandonar seus vilarejos.

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