O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, explicará neste sábado (14) no encerramento do fórum de empresários seu compromisso com a "nova era de associação" com a América Latina, que inclui maior colaboração econômica e trabalhar para conseguir acesso universal à eletricidade na região em uma década.
O comércio entre o continente "é a metade do que poderia ser. Está claro que podemos fazê-lo melhor", destacará Obama em seu discurso diante dos empresários em Cartagena de India (Colômbia), conforme trechos adiantados pela Casa Branca.
"Como presidente, assumi o compromisso com uma nova era de associação com a região, incluindo uma maior colaboração econômica", sustentará Obama, que chegou na sexta-feira à Colômbia para participar da 6ª Cúpula das Américas, que será aberta neste sábado.
O presidente americano vai ressaltar que as exportações americanas à América Latina cresceram quase 50% nos dois últimos anos.
Pouco mais de 40% das exportações americanas seguem para a região, onde os EUA são, além do mais, o maior investidor estrangeiro.
"Temos uma das relações comerciais do mundo mais dinâmicas", sublinhará Obama, que encerrará o fórum junto ao líder colombiano e anfitrião da cúpula, Juan Manuel Santos, e da presidente do Brasil, Dilma Rousseff.
Ele defenderá por trabalhar por um "objetivo ambicioso": conseguir o acesso universal à eletricidade em uma década, já que na região ainda há milhões de pessoas vivendo na escuridão.
Se os Governos e o setor privado trabalham juntos, "tenho certeza de que podemos batalhar por emprego, prosperidade e oportunidades que nossos povos buscam", segundo o texto antecipado pela Casa Branca do discurso que pronunciará Obama.
Antes de chegar nesta sexta-feira a Cartagena, o presidente fez uma breve parada em Tampa (Flórida, EUA) para explicar a importância das relações comerciais com a América Latina e anunciar medidas para favorecer às pequenas e médias empresas americanas aumentarem suas exportações à região.
Enquanto isso, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, apresentou em Cartagena um plano que conta com o apoio do setor privado para ajudar às mulheres empresárias da América Latina a aceder com maior facilidade aos mercados e ao financiamento.
Obama quer aproveitar a cúpula que começa neste sábado para enfatizar precisamente a importância de aumentar os vínculos comerciais e econômicos com o continente.
Segundo a Casa Branca, o aumento desses laços dará impulso ao crescimento nos EUA e gerará empregos, em um momento em que a recuperação econômica é um dos assuntos que mais preocupa o eleitorado face ao pleito de novembro, nos qual Obama buscará a reeleição.
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