Presidente Bush conversa com Obama, na Casa Branca| Foto: Kevin Lamarque / Reuters

Obama não deve anunciar nenhum nome neste semana

O presidente eleito dos EUA, Barack Obama, não vai anunciar nenhum cargo de sua equipe de governo nesta semana, disse nesta segunda-feira (10) a porta-voz Stephanie Cutter à agência Reuters.

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O ex-presidente da União SoviéticaMikhail Gorbachev está convencido de que a vitória do democrata Barack Obama nas eleições presidenciais dos Estados Unidos levará os americanos a mudanças positivas, inclusive nas relações com a Rússia. Em declarações dadas nesta segunda-feira (10) à agência oficial de notícias russa "Itar-Tass", ele disse acreditar que "os Estados Unidos da América precisam de sua Perestroika, e que Obama irá promovê-la".

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Entidades pedem a Obama para fechar Guantánamo ao tomar posse

Cinco grupos de direitos humanos apelaram nesta segunda-feira (10) a governos europeus para que aceitem prisioneiros de Guantánamo que não podem ser mandados de volta a suas casas por temor de perseguição, enquanto um sexto grupo pediu ao presidente eleito dos EUA, Barack Obama, para assinar um decreto fechando o campo de prisioneiros no dia em que tomar posse.

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Uma raça de cães pelados e quase sempre banguelas, mas que é motivo de orgulho no Peru por causa de sua popularidade entre os reis incas, pode ir parar na Casa Branca, onde a futura família moradora procura um novo mascote.

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Os casais Bush/Laura e Obama/Michelle cumpriram a formalidade da primeira visita do presidente eleito à Casa Branca
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O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, visitou nesta segunda-feira (10) a Casa Branca, num momento simbolicamente histórico na transição de poder.

O presidente George W. Bush e sua esposa, Laura, ofereceram sorrisos e apertos de mão quando o casal Barack e Michelle Obama desceu da limusine para iniciar a visita àquele que será o futuro lar da família Obama depois da posse, em 20 de janeiro.

Bush e seu sucessor seguiram para o Salão Oval, onde deveriam discutir durante cerca de uma hora a crise financeira global e as guerras do Iraque e Afeganistão, entre outros desafios que Obama herdará.

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Foi o primeiro encontro pessoal de ambos desde a expressiva vitória do senador democrata sobre o republicano John McCain, na eleição da terça-feira (4). Obama, 47 anos, é o primeiro negro a ser eleito presidente dos EUA.

Ataques

Durante a campanha, Obama fez repetidos ataques às "políticas fracassadas" de Bush, e chegou a dizer que o republicano teria muito que explicar por seus oitos anos de governo. A principal plataforma eleitoral dele era a mudança - especialmente em relação a economia e política externa.

Assessores de Obama dizem que, logo após tomar posse, ele deve revogar decretos de Bush que limitam as pesquisas com células-tronco e ampliam a extração de gás e petróleo em algumas áreas.

Mas, na visita desta segunda-feira, não havia sinal de tensão ou ressentimento. O casal Obama saiu do carro no portão sul, depois de ser muito aplaudido na passagem da comitiva pelas ruas da capital.

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Laura Bush deu "bom dia" ao casal, mesmo já sendo bem depois do meio-dia. Ela aproveitou a visita para mostrar os aposentos pessoais da Casa Branca a Michelle Obama.

Bush e Obama caminharam lado a lado sob os arcos da Casa Branca, conversando amistosamente. Pararam rapidamente e acenaram para as câmeras, mas nada disseram aos jornalistas. Bush então levou Obama para o Salão Oval.

Quando a visita terminou, Bush acompanhou Obama de volta à limousine. O presidente-eleito volta a Chicago, onde vive, ainda na segunda-feira.

Urgência Os presidentes eleitos costumam visitar a Casa Branca antes da posse, mas normalmente esperam mais tempo. A presença de Obama na sede do poder, apenas seis dias depois da eleição, mostra o sentido de urgência nesta transição - a primeira em quatro décadas num momento de guerra, e ainda por cima em meio a uma profunda crise econômica que começou nos EUA e se espalhou pelo mundo.

"Obviamente a economia será algo no topo para ambos os líderes", disse a porta-voz da Casa Branca, Dana Perino, antes do encontro entre Bush e Obama.

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Os mercados financeiros, às voltas com a crise global do crédito, continuam ansiosos pela divulgação da equipe econômica de Obama, que no entanto informou por intermédio de um porta-voz que não fará anúncios nesta semana.

Em sua primeira entrevista coletiva depois de eleito, na sexta-feira, ele disse que evitaria decisões apressadas.

Obama enfatizou também que não será um "presidente às sombras" antes de 20 de janeiro, e salientando isso um assessor confirmou que Obama não participará da cúpula financeira do G20 nos dias 14 e 15 em Washington.

Bush, cuja impopularidade foi decisiva na eleição de Obama, diz que contribuirá ao máximo para a transição.