No discurso que fará logo mais às 21h em sessão conjunta do Congresso dos Estados Unidos, o presidente americano, Barack Obama, vai buscar mudar o foco do público das "árvores" para a "floresta", ou seja, dos detalhes para o conjunto da proposta para reforma do setor de saúde, antecipou uma fonte no alto escalão da administração federal.
"Quando as pessoas comentam sobre o plano do presidente, elas na verdade não comentam sobre seu plano, mas sobre a sua suposição do que é o plano", disse essa fonte. "As pessoas têm estado muito concentradas nas árvores e estão dando pouca atenção à floresta", prosseguiu a fonte, acrescentando que na noite de hoje Obama poderá descrever a "floresta" em termos que as pessoas possam entender e trazer alguma clareza ao processo.
O discurso no Congresso é uma ousada tentativa de Obama para recuperar o sentimento público depois de meses de polêmica em audiências públicas e pressões dos legisladores por uma ação.
Em um discurso preparado para durar pouco mais de meia hora, Obama vai revisar seu desejo de expandir a cobertura e conter os custos dos seguro-saúde, assim como oferecer novas especificações sobre o que ele quer ver em um pacote de reforma.
Ele vai falar sobre a polêmica opção pública de seguro-saúde como sua preferida para trazer escolha e concorrência ao mercado de seguro, mas também admitirá alternativas. Obama também vai buscar por fim a persistentes mitos com relação ao seu plano.
"Eu penso que o que é aparente para todos agora é que algo tem de ser feito e seria um fracasso, um fracasso político, não apenas para o presidente, mas também para o Congresso, não responder a o que é um problema amplamente percebido na vida das pessoas", disse essa fonte.
Contudo, as pesquisas sugerem que a tarefa não será nada fácil. De acordo com uma nova pesquisa da Associated Press-GfK poll, 52% do público americano desaprova o tratamento de Obama sobre a questão da saúde. As informações são da Dow Jones.
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