O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, negou neste domingo (19) qualquer relação de seu governo com um suposto plano para matar seu colega boliviano, Evo Morales. A informação foi divulgada por um funcionário norte-americano ligado às discussões ocorridas na Cúpula das Américas.
"O presidente deixou claro a política de sua administração de não apoiar qualquer dessas atividades", disse o funcionário sobre o encontro. A fonte falou neste domingo (19), sob condição de anonimato.
Obama fez a negativa no sábado (18), durante um encontro com líderes sul-americanos. Morales, um dos mais críticos presidentes da região aos Estados Unidos, foi o autor da acusação do suposto envolvimento de oposicionistas de direita boliviana no plano.
Morales disse a jornalistas presentes na cúpula que pediu a Obama para condenar o complô. Segundo o líder boliviano, oposicionistas de direita participaram do plano, que incluiria também o assassinato do vice-presidente, Álvaro García Linera.
Na quinta-feira (16), a Bolívia anunciou a morte de três suspeitos em um hotel em Santa Cruz de la Sierra. Duas pessoas foram presas e armas foram apreendidas, no que foi descrito como um complô de "mercenários internacionais" contra o governo.
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