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O presidente dos Estados Unidos, o democrata Barack Obama, disse nesta quinta-feira (6) que a vitória dos republicanos é um sinal da população americana de que ambos os partidos devem trabalhar pelos interesses dos cidadãos americanos.

Em pronunciamento, ele parabenizou o presidente da Câmara dos Representantes, John Boehner, e o futuro presidente do Senado, Mitch McConnell, pela vitória e disse que os republicanos tiveram uma "boa noite" nas eleições desta terça (4).

Por outro lado, ele vê a vitória adversária, assim como a alta abstenção nas urnas (mais de dois terços não votaram) como um sinal da população americana que ele diz ter ouvido. "A população americana mandou uma mensagem, uma que eles enviaram em diversas eleições. Eles esperam que os que eles elegem que trabalhem o mais duro possível. Eles querem que o trabalho seja feito. Quero que vocês saibam que eu os ouvi."

Obama defendeu que ele e os líderes democratas e republicanos se reúnam para comparar os programas de país antes de definir as prioridades para a próxima legislatura. O primeiro encontro, segundo o mandatário, deverá ser na próxima sexta (7).

Por outro lado, afirmou que poderá usar o poder de veto para retirar algumas medidas aprovadas pelos republicanos. "O Congresso vai aprovar medidas que eu não vou assinar. Nós certamente poderemos encontrar formas de trabalhar em conjunto em temas que têm forte aprovação entre o povo americano".

Dentre as áreas em que ele afirma concordar com os republicanos, estão a aprovação de novas formas de financiamento para os universitários americanos e com o aumento do salário mínimo. E destacou os progressos feitos na economia. "Nós conseguimos aumentar nosso crescimento, a geração de empregos e implementar mudanças na previdência social enquanto a economia piorava no resto do mundo, e nós continuaremos isso, claro que com a ajuda do Congresso", disse.

Primeiras votações

Dentre as primeiras medidas que Obama pretende colocar em votação nas próximas semanas, estão o aumento da verba destinada ao combate ao ebola na África e nos Estados Unidos e uma nova autorização para aumentar a ação militar contra o Estado Islâmico.

Por outro lado, deu sinais de que poderá tomar decisões diretas do Executivo que poderiam legalizar milhões de estrangeiros ilegais, o que vem sido barrado por republicanos no Congresso. As medidas deverão ser anunciadas até o fim deste ano.

"Até o fim do ano, tomarei todas as ações legais que estão ao meu alcance. O que eu não vou fazer é simplesmente esperar. Penso que é justo dizer que eu dei demonstrações de ter muita paciência e tentei trabalhar na base bipartidária o máximo possível."

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