
Em pronunciamento à nação na noite de ontem, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, usou o vazamento de petróleo no Golfo do México para pressionar o Congresso a aprovar uma lei de energia e mudança climática. E exigiu que a BP, que opera o poço "reserve todos os recursos que forem necessários para compensar trabalhadores e empresas afetados pela imprudência da companhia".
Horas antes, cientistas haviam divulgado nova estimativa para o volume de petróleo que vaza, pior que as anteriores. Segundo os dados, escapam de 5,56 milhões a 9,54 milhões de litros por dia - o cálculo anterior era de, no máximo, 8,33 milhões.
Há quase dois meses o petróleo sai de um poço a cerca de 80 quilômetros da costa da Louisiana. O derramamento já equivale a mais de oito vezes o volume derramado pelo navio Exxon Valdez no Alasca, em 1989, o mais grave acidente até então.
Segundo Obama, que se reúne hoje com os líderes da BP na Casa Branca, será estabelecido um "fundo de caução" de bilhões de dólares depositados antecipadamente, de onde serão retirados os recursos para cobrir limpeza e indenizações.
"Esse fundo não será controlado pela BP, para garantir que todas as indenizações sejam pagas rapidamente e de forma justa", disse. "Será administrado por uma entidade independente." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Desafiados, governadores da oposição refutam culpa pela inflação e antecipam debate de 2026
Trump muda jogo político da Europa e obriga países a elevarem gastos com defesa
Preço dos alimentos não cai com ameaças, mas com responsabilidade
A inflação do grotesco: três porquinhos são deixados para morrer em exposição
Deixe sua opinião