A segurança foi reforçada hoje em El Salvador para a visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Esta será a última parada de Obama em seu giro pela América Latina, após passar por Brasil e Chile. Sua chegada ao país está prevista para o começo da tarde (horário local).

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Grandes contingentes de policiais e soldados foram enviados para o entorno do palácio presidencial e o hotel onde Obama ficará, enquanto helicópteros militares norte-americanos circulavam a área na segunda-feira. A segurança também foi reforçada na catedral de San Salvador, que Obama deve visitar amanhã, e no sítio arqueológico de San Andrés, que deve ser visitado por sua família.

Em El Salvador, Obama deve enfocar o narcotráfico e a violência que ainda assolam a América Central. No Chile, ele admitiu que a demanda nos EUA por drogas é em parte responsável pelo problema. "Os Estados Unidos compartilham e aceitam sua parcela de responsabilidade pela violência do tráfico. Pois a demanda pelas drogas, incluindo nos Estados Unidos, impulsiona essa crise."

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O assessor de Obama para a América Latina, Dan Restrepo, disse hoje que as conversas entre Obama e o presidente salvadorenho, Mauricio Funes, devem focar na "estagnação econômica" e na "segurança cidadã" e em como promover as indústrias legais do país. Segundo relatório do Departamento de Estado norte-americano, El Salvador é um dos 10 países mais violentos do mundo. Em 2010, ocorreram ali 3.985 homicídios.

No Chile, Obama disse que os EUA e a América Latina estão unidos por valores comuns e uma história compartilhada. Ao mesmo tempo, Obama busca melhorar o comércio com a região, em um momento de problemas para a economia norte-americana.

Em um ataque indireto a um desafeto regional, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, Obama criticou no Chile os "líderes que se apegam a ideologias falidas para justificar seu próprio poder e querem silenciar seus oponentes". Obama citou a luta contra as ditaduras na região como exemplo para o mundo árabe.

O presidente e a primeira-dama, Michelle Obama, participarão de uma cerimônia de recepção no Palácio Nacional, após pousarem em San Salvador, informou a Casa Branca. Mais tarde, Obama e Funes terão encontros bilaterais, uma entrevista à imprensa e um jantar oficial.

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