A missão da Organização dos Estados Americanos (OEA) concluiu nesta quinta sua visita a Honduras e afirmou que o diálogo, a partir de agora, deve prosseguir entre os próprios hondurenhos. A OEA afirmou que deixou assentadas as bases do processo, segundo um comunicado lido pelo ministro de Relações Exteriores da Costa Rica, Bruno Stagno.
A missão da OEA também recomendou que se resolva o problema na embaixada brasileira, se garantam as condições de vida de Zelaya e um local para ele trabalhar com dignidade. Em frente ao local das negociações, centenas de partidários de Zelaya exigiam a restituição do líder deposto.
A missão da OEA afirmou no comunicado que "tem a esperança" de que o trabalho dos negociadores dos dois lados "permitirá abrir o caminho que poderia levar Honduras à recuperação da ordem democrática e sua integração à comunidade internacional".
A mediação da OEA começou na quarta, com a participação de cinco chanceleres, três vice-chanceleres e do subsecretário de Estado dos EUA para o Hemisfério Ocidental, Thomas Shannon. Eles se reuniram com representantes de Zelaya e do governo que assumiu depois do golpe militar.
No fim da noite de quarta, os diplomatas retornaram aos hotéis nos quais estavam hospedados sem que nenhum avanço tenha sido informado. "Hoje nós vimos hondurenhos sentando juntos, trabalhando em uma solução hondurenha", afirmou o jamaicano Ronald Robinson, representante da Comunidade do Caribe. "Para mim, penso que foi um bom passo na direção correta." Com informações da Dow Jones
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