A ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza chega nesta sexta-feira (2) a uma semana de bombardeios contra o Hamas sem previsão de acabar. Mais de 30 alvos foram atacados nesta sexta-feira (2), entre eles uma mesquita, no campo de refugiados de Jabaliya, que estaria dando abrigo a extremistas e estocando munição, e uma casa que serviria de fábrica de armamentos. O número de palestinos mortos desde sábado está em 420, com mais de 2.000 feridos. Quatro israelenses foram mortos por foguetes palestinos. No outro lado do conflito, o Hamas convocou seus integrantes à resistência e à vingança pelo sangue derramado dos seus "mártires", instituindo o "dia da ira".
As forças de Israel estão permitindo que estrangeiros e palestinos com passaporte estrangeiro deixem a Faixa de Gaza pela passagem de Erez, no norte da região.
De acordo com o governo de Israel, cerca de 50 foguetes disparados da Faixa de Gaza atingiram o território israelense nesta sexta-feira. Três pessoas ficaram levemente feridas. Novamente os alvos foram as cidades de Ashdod, Ashkelon e Be'er Sheva.
Na quinta-feira, um ataque isralense matou o comandante político-militar do Hamas Nizar Rayan, que era um dos fundadores do grupo extremista e comandava a organização no norte da Faixa de Gaza. Rayan, que era visto como um defensor da retomada de ataques terroristas contra Israel, havia determinado que a população não abandonasse suas casas em meio à ofensiva de Israel. No ataque, 11 filhos de Rayan também morreram.
Os protestos contra a ofensiva não crescem apenas no mundo árabe. Militantes da esquerda israelense estão intensificando as manifestações contra as operações militares na Faixa de Gaza.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião