Israel vai criar um "corredor humanitário" para a Faixa de Gaza, disse o gabinete do primeiro-ministro Ehud Olmert nesta quarta-feira (horário local), depois de agências humanitárias se queixarem das crescentes dificuldades para os cerca de 1,5 milhão de palestinos que habitam a região.
As forças terrestres de Israel, que invadiram o território no sábado sob a justificativa de impedir militantes islâmicos de dispararem foguetes, dividiram a Faixa de Gaza em duas partes e sitiaram os principais centros urbanos.
Em nota, o governo de Israel disse que o corredor era uma recomendação dos chefes militares, e garantirá acesso periódico a várias partes de Gaza para permitir o abastecimento básico dos palestinos.
O porta-voz Mark Regev disse que a medida é "um status especial para permitir a transferência de pessoas, alimentos e remédios", e que será implementada a partir de quarta-feira.
- Al Qaeda prega ataques a alvos de Israel e do Ocidente
- Assessor de Lula chama ação de Israel de "terrorismo de Estado"
- Para Alencar, Brasil tem legitimidade para pedir paz no Oriente Médio
- Venezuela anuncia expulsão do embaixador de Israel
- Chávez acusa o mundo de se calar ante "Holocausto" palestino
- Egito propõe cessar-fogo imediato entre Israel e palestinos na Faixa de Gaza
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”
Deixe sua opinião