Condoleezza tenta ressuscitar acordo de paz

Em visita a Jerusalém, como parte de um rápido giro pelo Oriente Médio, a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, afirmou nesta segunda-feira que os EUA não querem controlar, mas sim ajudar a ressuscitar o processo de paz entre palestinos e israelenses.

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O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, disse nesta quinta-feira que há uma "mudança revolucionária" na percepção dos árabes a respeito do Estado judeu, segundo o site israelense YNet. De acordo com o site, o premiê disse durante uma cerimônia do seu partido, o Kadima, que "há um processo aqui que a luta [de 2006] no Líbano agudizou: este processo fez os países influentes no mundo árabe perceberem que Israel não é o maior de todos os seus problemas".

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"Trata-se de uma mudança revolucionária em sua percepção", acrescentou.

Os líderes árabes aprovaram nesta quinta-feira, durante sua cúpula em Riad, a retomada de um plano, criado há cinco anos, que oferece a paz a Israel em troca da devolução de terras conquistadas em 1967, da criação de um Estado palestino e de uma "solução justa" para os refugiados palestinos expulsos em 1948 por causa da criação do Estado judeu.

Olmert qualificou a cúpula de Riad como "definitivamente um assunto sério".

"Não nos iludamos. Eles querem que voltemos às fronteiras de 1967 e também querem o direito de retorno [para os refugiados]", afirmou, segundo o site.

Mas Olmert disse que Israel não se surpreende e já esperava esse resultado.

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"O conteúdo é importante, mas é também necessário levar em conta a atmosfera, o posicionamento e a direção da cúpula."