Quatro dias antes do segundo turno das eleições presidenciais no Chile, o ex-candidato independente Marco Enríquez-Ominami, que obteve 20% dos votos no primeiro pleito, anunciou nesta quarta-feira (13) seu apoio ao candidato governista, Eduardo Frei, da Concertação. No primeiro turno, o bilionário Sebastián Piñera ficou com 44%. Já o ex-presidente Frei obteve 30%, enquanto o comunista Jorge Arrate, em quarto, ficou com 6%.
Antes do anúncio sobre seu apoio a Frei, a empresa de pesquisas local Mori previu uma vitória de Piñera, com 51% dos votos válidos na disputa deste domingo. Frei vinha logo atrás, com 49% dos votos. Trata-se, na verdade, de um empate técnico, já que a margem de erro da sondagem é de 3 pontos porcentuais. "(A quarta-feira) foi um bom dia para Frei. Ainda que Piñera siga na liderança, Frei tem agora a chance de uma vitória de virada", disse o analista político Patricio Navia.
Caso Piñera vença, ele será o primeiro presidente conservador do Chile desde o fim da ditadura de 17 anos do general Augusto Pinochet, em 1990. Navia notou que o apoio do terceiro colocado a Frei adiciona incerteza à eleição de domingo. "Piñera definitivamente não dormirá tão bem nos próximos três dias como dormiu na noite passada", previu o analista.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink