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Um total de 1.893 pessoas em 23 países já se infectou com vírus da gripe H1N1, com a maior parte dos novos casos confirmados no México e nos Estados Unidos, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quinta-feira (7).

A agência da ONU, em dados divulgados durante a madrugada, disse que há 942 casos confirmados em laboratório no México, incluindo 29 mortes.

O governo mexicano afirma que o pior já passou e afrouxou restrições ao comércio e atividades públicas no país, epicentro do surto da doença popularmente conhecida como "gripe suína".

Os Estados Unidos têm 642 casos confirmados, contra 403 na quarta-feira, o que representa o maior crescimento registrado em um país. Houve duas mortes nos EUA, incluindo a de uma mulher texana que autoridades dizem ter morrido na semana passada.

Os números da OMS estão atrasados em relação aos relatórios dos governos nacionais, mas são considerados mais confiáveis cientificamente, uma vez que refletem exames sofisticados realizados em sua rede global de laboratórios.

O Canadá continua com 165 casos.

A Espanha registrou um crescimento significativo, de 57 para 73 casos. A França (5 casos) e a Grã-Bretanha (28 casos) tiveram um novo caso cada. A Suécia, que tem um caso, faz parte da contagem da OMS. Mas a Polônia, que confirmou um caso na noite de quarta-feira, ainda não está no número oficial da OMS.

Evidências de que a doença se alastrou para fora da América do Norte podem levar a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, a declarar uma pandemia.

Ela elevou o alerta geral de pandemia na semana passada para 5, em uma escala de 1 a 6, em resposta ao alastramento do H1N1, que cientistas dizem ser uma mistura genética de dois vírus suínos com alguns elementos genéricos de gripes humanas e aviárias.

O nível 5 de alerta significa que uma pandemia é iminente.

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