A Anistia Internacional acusou ontem o governo do presidente sírio, Bashar Assad, de crimes contra a humanidade durante a repressão aos protestos pró-democracia que ocorrem no país há quase quatro meses. A organização afirma ter provas de inúmeros casos de prisões arbitrárias, torturas e mortes de manifestantes sob custódia das autoridades sírias.
Segundo o relatório da Anistia, os abusos das forças de Assad ocorreram na cidade de Talkalakh, próxima à fronteira com o Líbano, em maio. A organização pediu que o Conselho de Segurança da ONU acuse o regime sírio formalmente no Tribunal Penal Internacional.
O relatório divulgado ontem poderá aumentar a pressão da comunidade internacional sobre regime de Assad. Entidades de direitos humanos afirmam que 1.350 manifestantes e 350 agentes do governo foram mortos desde o início da revolta.
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