O Conselho de Segurança da ONU condenou neste sábado o assassinato "desumano e covarde" do jornalista americano Steven Sotloff pelas mãos do Estado Islâmico (EI) e exigiu que esse grupo e outras milícias jihadistas libertem todas as pessoas que mantêm sob custódia.

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Em comunicado, os membros do principal órgão de decisão das Nações Unidas afirmaram que esse crime volta a evidenciar a "brutalidade" do EI e consideraram o grupo como responsável por "milhares de abusos contra sírios e iraquianos".

O Conselho ressaltou que os "contínuos atos de barbárie" do grupo não lhe causam temor, mas reforçam sua vontade de trabalhar junto com toda a comunidade internacional para combater os extremistas.

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"Os membros do Conselho de Segurança voltaram a destacar que o Estado Islâmico do Iraque e do Levante - denominação que a ONU utiliza em seus documentos - deve ser derrotado e que a intolerância, a violência e o ódio propagados por ele devem ser erradicados", diz o texto.

Além disso, o Conselho ressaltou que os responsáveis pela morte de Sotloff devem ser julgados e convocou todos os países a cooperarem para isso.

Também exigiu que o EI e milícias como a Frente al Nusra "libertem de forma imediata, segura e incondicional" todos os seus reféns.

O Conselho de Segurança também afirmou que o caso de Sotloff, que aparece sendo decapitado por um suposto membro do EI em um vídeo divulgado esta semana na internet, é uma "trágica lembrança dos perigos que os jornalistas sofrem a cada dia na Síria".

O principal órgão de decisão da ONU lembrou que os profissionais da informação que atuam em zonas de guerra devem ser considerados civis e respeitados e protegidos como tais.

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