O governo de Muamar Kadafi prometeu para a Organização das Nações Unidas (ONU) acesso à cidade sitiada de Misurata, afirmou nesta segunda-feira um funcionário da entidade, enquanto tropas líbias continuavam a atacar a cidade com bombas e foguetes. As autoridades líbias, porém, não garantiram a interrupção das hostilidades durante a missão da organização, disse a subsecretária para assuntos humanitários da ONU Valerie Amos, que se reuniu ontem com o primeiro-ministro líbio na capital Trípoli. Amos disse que vai tentar enviar um grupo de funcionários o mais rápido possível para o país e que está "profundamente preocupada" com a segurança dos civis.
O governo líbio nega o uso de armas pesadas em Misurata, cidade controlada pelos rebeldes no oeste do país. Mas Rida al-Montasser, ativista de Misurata, disse que as forças de Kadafi continuavam a disparar hoje foguetes e bombas. Moradores e funcionários de hospitais disseram que houve um forte ataque no final de semana e que 17 pessoas morreram no domingo. Segundo a ONU, crianças e idosos estão entre os atingidos nos últimos dias.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu às forças líbias que interrompam os ataques. "Considerando a magnitude da crise e na medida em que os confrontos se mantêm, é absolutamente necessário que as autoridades líbias parem de atacar, de matar pessoas", disse ele. Ban afirmou que as necessidades básicas de dezenas de milhares de pessoas na Líbia não têm sido atendidas.
A ONU já estabeleceu uma operação de ajuda em Benghazi, cidade do leste do país controlada pelos rebeldes. Como parte do acordo de ontem com o governo de Kadafi, a organização vai poder estabelecer sua presença também em Trípoli, revelou Amos em Benghazi. As informações são da Associated Press.
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