• Carregando...

O Conselho de Segurança da ONU aprovou ontem, por unanimidade, a resolução que ratifica o acordo nuclear entre Irã e seis potências mundiais na semana passada, abrindo caminho para o alívio das sanções que debilitaram a economia iraniana. Se Teerã não cumprir com suas obrigações (reduzir a atividade nuclear e permitir inspeções), a ONU pode voltar a impor sanções.

O texto estabelece as etapas para o levantamento das sanções, como foi acertado pelo Irã durante quase dois anos de negociações com Estados Unidos, Reino Unido, França, China, Rússia, e Alemanha. O presidente dos EUA, Barack Obama, enviou no domingo o acordo ao Congresso. Deputados e senadores têm 60 dias para votar o pacto.

O Ministro de Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, criticou ontem os EUA e Israel por não terem retirado a ameaça de uma ação militar contra o país. “A aplicação de força não é uma opção, mas uma imprudente e perigosa tentação”, disse Zarif. Na semana passada, os EUA não descartaram a possibilidade de uma ação militar caso Teerã não cumpra o acordo.

Israel

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, vem pedindo para os legisladores americanos rejeitarem o acordo com o argumento de que a medida alimentaria uma “máquina de terror iraniana”.

Netanyahu tem criticado duramente o acordo, afirmando que ele abre caminho para que o Irã produza armas atômicas que ameaçariam a existência de Israel e acabariam por diminuir a segurança global americana. Hoje, Netanyahu se reúne em Israel com o secretário de Defesa dos EUA, Ash Carter. Além do Estado judaico, Carter também visitará a Jordânia e a Arábia Saudita, outros países aliados dos EUA na região.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]