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Mulher aguarda mantimento distribuído pelas Nações Unidas em campo de refugiados de Shati: Hamas quer se responsabilizar pelas doações | Mohammed Salem/Reuters
Mulher aguarda mantimento distribuído pelas Nações Unidas em campo de refugiados de Shati: Hamas quer se responsabilizar pelas doações| Foto: Mohammed Salem/Reuters

Pesquisas dão vitória ao Likud, do ex-premier Netanyahu

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Gaza - A agência humanitária da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA) suspendeu operações na Faixa de Gaza após o confisco de 300 toneladas de mantimentos pelo Hamas na madrugada. Foi o segundo incidente desta natureza na semana.

Em nota oficial, a entidade informou que a carga de 10 caminhões que entrou em Gaza pela passagem de Kerem Shalom –100 toneladas de farinha e 200 de arroz – durante a noite foi levada em território palestino "por caminhões contratados pelo Ministério de Assistência Social'' do Hamas.

O grupo, no poder no território palestino, negou o confisco e disse que houve um mal-entendido entre os motoristas.

O episódio mobilizou Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU. Sua porta-voz disse que o sul-coreano "exige que o Hamas imediatamente libere o carregamento de bens humanitários que tomou e que não interfira na distribuição de assistência humanitária''. Ela disse que a ONU quer garantias de que tais ocorrências não se repetirão.

"Na terça-feira, 3.500 cobertores e mais de 400 pacotes de comida foram levados, sob a mira de armas, de um depósito em Gaza. A UNRWA exige a restituição desses bens também'', diz a nota da entidade.

Em um comunicado, o grupo islâmico acusou "os meios de comunicação de massa'' de terem publicado informações imprecisas sobre o episódio. Ressaltando que o Hamas deseja manter uma boa relação com a UNRWA, o texto afirmou que o incidente "já foi resolvido, por meio do contato direto'' com a agência da ONU.

Entretanto, Christopher Gunness, porta-voz da entidade humanitária em Gaza, negou essa versão e reiterou que a suspensão das atividades da UNRWA prosseguirá "até que a ajuda seja devolvida e a agência tenha garantias críveis do governo do Hamas em Gaza de que a situação não se repetirá''.

No dia 8 de janeiro, após ataques contra suas instalações e colaboradores, a UNRWA também suspendeu suas atividades em Gaza, em meio à ofensiva israelense contra o grupo islâmico, que durou 22 dias e deixou mais de 1.300 palestinos mortos.

No dia seguinte, anunciou a retomada das operações após ter recebido garantias do Exército israelense.

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