Líderes dos manifestantes contra o governo do Egito disseram ter se reunido com o primeiro-ministro do país para discutir possibilidades para a saída do presidente Hosni Mubarak do poder. Abdel-Rahman Youssef, um jovem ativista, afirmou que ele e outros manifestantes encontraram-se com Ahmed Shafiq ontem à noite. Uma das propostas discutidas, disse Youssef, previa a entrega do poder ao vice-presidente, Omar Suleiman, e a saída de Mubarak "de alguma forma, ou por meio de sua verdadeira saída ou por meio de uma saída política".
Hoje, uma explosão atingiu um dos principais gasodutos da cidade de Arish, na península egípcia do Sinai, a cerca de 70 quilômetros da Faixa de Gaza. O gasoduto fornece gás natural para Israel, Síria e Jordânia. Não há informação sobre vítimas e as chamas, provocadas pela explosão, foram controladas após o fechamento do fluxo de gás. O governante da região, Abdel Wahab Mabrouk, disse suspeitar de "sabotagem", mas não deu detalhes.
O grupo de inteligência SITE, que vigia a Al Qaeda e outros sites islâmicos na internet, informou que alguns grupos estavam estimulando militantes a atacarem o gasoduto para Israel, país com o qual o Egito tem um tratado de paz. "Os sabotadores se aproveitaram da situação de insegurança e explodiram o gasoduto" disse a TV estatal egípcia. "É uma grande operação terrorista".
A península de Sinai tem sido palco de confrontos entre a população e forças de segurança. Ontem, beduínos atacaram com granadas sedes da segurança do Estado egípcio em El-Arish, segundo testemunhas. As informações são da Associated Press e de agências internacionais.
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