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O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, comemorou nesta segunda-feira a morte do líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden. Segundo ele, a missão da aliança no Afeganistão prosseguirá, para garantir que o país não se torne de novo um refúgio para terroristas. "Eu parabenizo o presidente (dos Estados Unidos) Barack Obama e todos aqueles que tornaram possível essa operação contra Osama bin Laden", afirmou Rasmussen em comunicado.

"Esta é uma vitória significativa para a segurança dos aliados da Otan e todas as nações que se uniram a nós em nossos esforços para combater o flagelo do terrorismo global e tornar o mundo um local mais seguro para todos nós", afirmou ele.

Cerca de 140 mil tropas estrangeiras estão no Afeganistão, apesar do crescente temor entre os europeus sobre essa guerra lançada pelos EUA para combater a rede Al-Qaeda e o Taleban, após os atentados de 11 de setembro de 2001. "A Otan deixou claro que considerava os ataques de 11 de Setembro nos Estados Unidos como um ataque contra todos os aliados", disse Rasmussen. O secretário-geral da Otan também lembrou as milhares de vítimas do terrorismo pelo mundo.

"Enquanto o terrorismo continua a representar uma ameaça direta à nossa segurança e à estabilidade internacional, a cooperação internacional permanece como chave, e a Otan está no cerne dessa cooperação", afirmou Rasmussen. "Os aliados e parceiros da Otan prosseguirão em sua missão para garantir que o Afeganistão nunca mais se torne um refúgio seguro para o extremismo, mas desenvolva a paz e a segurança." Rasmussen ressaltou que a Otan seguirá lutando pelos valores de "igualdade, democracia e humanidade que Osama bin Laden queria derrotar".

Irã

Já o governo do Irã afirmou hoje que a morte do líder extremista acabava com "qualquer desculpa" para os EUA e seus aliados manterem forças no Oriente Médio. "Os EUA e seus aliados não têm mais desculpa para enviar forças ao Oriente Médio sob o pretexto de combater o terrorismo", afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Ramin Mehmanparast, segundo o site da emissora local em língua inglesa Press TV.

Mehmanparast disse que o Irã espera que a notícia ajude a "estabelecer a paz e a segurança na região", ressaltando que o governo de Teerã "condena fortemente o terrorismo em todo o mundo". As informações são da Dow Jones.

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