A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e seus aliados realizarão o maior exercício militar em mais de uma década a partir de outubro, mobilizando 36 mil soldados pelo mar Mediterrâneo a fim de conter a ameaça do Estado Islâmico (EI) no flanco sul da aliança.

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Comandantes da Otan disseram ontem que a aliança realizará um treinamento rigoroso, num complexo “cenário de ameaça artificial”, no qual militantes atacariam por terra, ar e mar.

“Nós não podemos escolher entre a ameaça do leste e a do sul, temos que treinar para ambas”, disse o general Hans-Lothar Domrose, comandante da Otan, em Brunssum, na Holanda, em referência a outra ameaça ao bloco, a Rússia.

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Após mais de uma década de operações de combate lideradas pela Otan no Afeganistão, a aliança militar liderada pelos EUA está mudando o foco para defender seu território. Mais de 30 países, incluindo nações de fora da Otan, como Suécia e Áustria, participarão dos exercícios em três países (Itália, Espanha, Portugal) e no Mediterrâneo, que se estenderão de 3 de outubro a 6 de novembro.

Grande parte do foco da Otan tem estado na Rússia, mas a ascensão do EI no Iraque e na Síria é a preocupação central no momento.

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