"O que fará Lula?", indagava ontem um dos redatores da página "Honduras em lucha (luta)" na comunidade virtual Twitter. Durante todo o dia de ontem, as mensagens anônimas, atribuídas a cidadãos hondurenhos, repercutiam virtualmente a ansiedade em relação às possíveis ações brasileiras. "O Exército não invade a embaixada por medo de Lula ordenar um ataque militar", supunha um internauta.
Se ao Brasil são endereçados clamores por ajuda, as mensagens aos Estados Unidos outro importante ator político para a região demonstram impaciência com a atuação de Washington: "Obama não demonstra ser o mesmo de antes. Sua retórica já nos cansou", escreveu um participante.
Nas mais de 2,5 mil mensagens já postadas, os internautas conclamam a população a se levantar contra o exército leal ao governo interino. "Sete mil soldados não podem vencer todo o povo de Honduras", lia-se. Havia ainda comentários sobre possíveis ataques aos meios de comunicação: "Cortaram os circuitos dos estúdios do canal 36 (emissora de tevê privada simpatizante de Zelaya)". E também: "Rádio Globo (de Honduras) bloqueada. Em muitos setores, só é possível ouvi-la pela internet."
-
Escola Sem Partido: como Olavo de Carvalho, direita e STF influenciaram o fim do movimento
-
Igreja e direita francesa criticam cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos
-
“Quando Maduro fala é crítica, quando eu falo é crime?”, diz Bolsonaro após ditador questionar urnas
-
Dois cientistas católicos históricos que vale a pena conhecer
Deixe sua opinião