Apesar de autoridades americanas ainda não terem confirmado que Omar Mateen, de 29 anos, foi o autor do ataque a uma bate gay em Orlando, na Flórida, seu pai se desculpou pelo massacre, em entrevista à TV NBC News neste domingo (12).
“Nós estamos falando que estamos nos desculpando por todo o incidente. Não estávamos cientes das ações que tomaria. Estamos em choque como o restante do país. Isso não tem nada a ver com religião”, disse Mir Seddique, pai de Mateen, ao “NBC News”.
Ele se mostrou arrasado pela atitude do filho e comentou que Omar já havia mostrado comportamentos de repúdio diante de casais homossexuais. “Estávamos no centro de Miami e as pessoas estavam tocando música. Ele viu dois homens se beijando na frente de sua esposa e seu filho e ficou muito bravo”, contou Mir Seddique. “Eles se beijavam e se tocavam, e ele disse ‘olha isso, na frente do meu filho eles fazem isso’. No banheiro também havia homens se beijando”.
Omar Mateen é filho de pais afegãos e tinha dupla cidadania (americana e afegã), de acordo com a emissora. O suspeito não possuia antecedentes criminais aparentes, mas os dados ainda serão confirmados pela polícia. Mateen esteve “no radar” dos funcionários dos EUA por algum tempo, mas não era o alvo de uma investigação específica.
- Pulse, boate alvo de ataque em Orlando, é local emblemático da causa gay
- Autor de ataque a boate em Orlando seria filho de afegãos; 50 pessoas morreram
- Obama, Hillary e Trump repercutem tiroteio em Orlando
- ‘Havia sangue por toda a parte’, diz testemunha de tiroteio em boate
- Tiroteio em boate gay deixa ao menos 20 mortos em Orlando; FBI investiga terrorismo
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura