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Países do Mercosul estão discutindo nesta sexta-feira (28) formas de ajuda humanitária dentro do bloco. De acordo com o secretário da Coordenação Geral de Ações de Combate Fome do Ministério das Relações Exteriores, Ricardo Morais Barros, o Brasil é o país da Amétrica Latina e Caribe que mais faz ações de ajuda humanitária.

Para o diplomata, no Mercosul, a ajuda humanitária pode se dar na forma de compartilhamento de informações e de tecnologias entre os países do bloco. Podemos trabalhar formas conjuntas de alerta antecipado [contra desastres], compartilhar informações e imagens de satélite. Nossos vizinhos têm acesso a dados meteorológicos que nós não temos.

Além disso, Barros lembrou que o Brasil compartilha a mesma costa com uruguaios e argentinos. Esse tipo de informação é importante para nossa defesa civil, disse o diplomata, ressaltando que tais dados podem ajudar a prever tragédias como a que atingiu Santa Catarina.

Barros ressaltou, porém, que ainda não está consolidado, no âmbito do Mercosul, um esquema de trocas de informações e tecnologias, como o Brasil já faz com outros países, entre os quais o Canadá. "Estamos recebendo uma tecnologia que não temos plenamente desenvolvida, que é a da purificação de água em massa. Vamos receber do Canadá uma estrutura de purificação que pode atender até 100 mil pessoas", disse.

De acordo com Barros, tal tipo de tecnologia poderia ser empregado em uma situação como a de Santa Catarina, onde a água está suja de barro dos deslizamentos de terra ocorridos na região. [Esse equipamento] pode ajudar muito num momento no qual o sistema de abastecimento de água não voltou a funcionar plenamente.

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