O Papa Bento XVI condenou nesta segunda-feira as políticas de certos países que, ao questionar a família baseada na união entre um homem e uma mulher, atentam segundo ele "contra o próprio futuro da humanidade".
"As políticas que atentam contra a família ameaçam a dignidade humana e o próprio futuro da humanidade", declarou Bento XVI na presença de 160 diplomatas, incluindo 115 embaixadores credenciados na Santa Sé e reunidos na Sala Regia do Vaticano.
"A família baseada no matrimônio de um homem e uma mulher (...) não é uma simples convenção social, e sim a célula fundamental de toda a sociedade", acrescentou, referindo-se às leis que, em alguns países, permitem o casamento entre homossexuais ou a adoção de crianças por parte deles.
Segundo o pontífice, a humanidade se vê em perigo pelas leis que "não apenas permitem e sim, inclusive, promovem o aborto por razões de conveniência, ou por motivos médicos questionáveis".
O Papa parabenizou, além disso, a resolução da assembleia parlamentar do Conselho da Europa, que, no ano passado, condenou a "seleção pré-natal (do embrião) em função do sexo".
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