Neste domingo (6), o papa Francisco realizou a Missa do Jubileu dos Reclusos, com presos e antigos detidos de 12 países, na Basílica de São Pedro, dizendo-lhes que todas as pessoas “cometeram erros” e exortando-os a nunca desistir da esperança na misericórdia de Deus.
Mais tarde, o papa aconselhou aos líderes políticos de todo o mundo que respeitem os presos e oferecem-lhes anistia sempre que possível.
O pontífice falou para uma congregação de cerca de 1.000 prisioneiros, oriundos de 12 países diferentes, e suas famílias, bem como para capelães de prisão e voluntários. O evento faz parte do Ano da Misericórdia do Vaticano, que chega ao fim no final deste mês.
“Hoje celebramos o Jubileu da Misericórdia por vós e com vós, nossos irmãos e irmãs que estão aprisionados”, disse o papa. Afirmou também que quem viola a lei tem que pagar o preço, mas que “a esperança nunca deve acabar”.
“Às vezes, uma certa hipocrisia leva as pessoas a considerá-lo apenas como malfeitores, para quem a prisão é a única resposta”, disse Francisco. “Não pensam na possibilidade de que as pessoas podem mudar suas vidas. Mas, desta maneira, esquecemos que somos todos pecadores e muitas vezes, sem estar conscientes disso, nós também somos prisioneiros”, acrescentou.
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