O primeiro-ministro do Paquistão, Yousuf Raza Gilani, disse nesta quinta-feira (12) que os serviços de segurança de seu país acreditam que Osama Bin Laden esteve no Iêmen após os ataques de 11 de setembro de 2001. O chefe da Al-Qaeda teria viajado ao país árabe para se casar, disse o premiê em sua primeira entrevista após o assassinato de Bin Laden, concedida à revista Time.
Segundo Gilani, o terrorista e sua quinta mulher, a iemenita Amal Ahmed al-Sadah - que estava no quarto com Bin Laden quando ele foi executado - casaram-se no país árabe em 2002. A informação teria partido da irmã de Amal, que supostamente se encontrou com diplomatas paquistaneses durante uma viagem que fez à Síria.
"Isso (o casamento de Bin Laden com Amal) foi depois do 11 de Setembro", disse o primeiro-ministro paquistanês à revista americana. Autoridades dos EUA não se pronunciaram sobre as declarações de Gilani. Segundo a própria Time, ao espalhar esse tipo de história, o governo paquistanês pode estar tentando "espalhar" a culpa pela demora em rastrear o terrorista mais procurado do mundo. No final, Bin Laden estava a menos de 100 km da capital do Paquistão.
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