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Netanyahu afirmou que o regime do Hamas na Faixa de Gaza é "fanático e extremista, apoiado pelo governo fanático e  extremista do Irã" | Ammar Awad / Reuters
Netanyahu afirmou que o regime do Hamas na Faixa de Gaza é "fanático e extremista, apoiado pelo governo fanático e extremista do Irã"| Foto: Ammar Awad / Reuters

O ex-primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que lidera as pesquisas de intenção de voto para as eleições da próxima semana, disse nesta quarta-feira (4) que a ofensiva de Israel contra a Faixa de Gaza, no mês passado, não foi longe o suficiente. Segundo ele, o governo de Israel suspendeu a operação antes que os militares pudessem interromper o contrabando de armas realizado pelo grupo Hamas por meio de túneis na fronteira entre o Egito e o território palestino. Ele voltou a dizer que é preciso derrubar o Hamas do poder na Faixa de Gaza.

Netanyahu afirmou que o regime do Hamas na Faixa de Gaza é um "regime fanático e extremista, apoiado pelo governo fanático e extremista do Irã." As forças do Hamas tomaram o poder na região em meados de 2007, após expulsarem o Fatah, movimento liderado pelo presidente palestino Mahmoud Abbas. "Não existe escolha, apenas devemos extirpar pela raiz o regime apoiado pelo Irã em Gaza", disse.

Netanyahu afirmou que as negociações, mesmo com os palestinos moderados do Fatah e da Autoridade Palestina (AP), devem ocorrer apenas em temas econômicos e de policiamento dos territórios. Segundo ele, qualquer território ocupado que Israel devolver aos palestinos será "tomado pelos extremistas". A ofensiva israelense de 22 dias na Faixa de Gaza, iniciada em 27 de dezembro, deixou perto de 1.300 palestinos e 13 israelenses mortos. A infraestrutura da região foi toda destruída.

Pesquisa

Uma nova pesquisa de opinião divulgada hoje, do instituto Teleseker, projeta o Likud, de Netanyahu, vencendo 27 das 120 cadeiras do Knesset (Parlamento), quatro a mais do que o governista Kadima, partido da chanceler Tzipi Livni, que aparece em segundo lugar. A projeção coincide com outros levantamentos recentes sobre as eleições marcadas para 10 de fevereiro, mostrando o Likud com algumas cadeiras a mais do que seu principal rival. A pesquisa foi feita com 700 eleitores potenciais e a margem de erro é de duas cadeiras para mais ou para menos. Com informações da Dow Jones.

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