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Oriente médio

Parlamentares afegãos rejeitam gabinete indicado

O Parlamento afegão rejeitou, neste sábado, a maioria dos nomes da segunda lista apresentada pelo presidente Hamid Karzai para formar seu gabinete. Com isso, o líder apoiado pelos Estados Unidos enfrenta um novo revés, em seu esforço para formar uma equipe que possa avançar nas reformas no país.

Os EUA e outros países que contribuem com tropas e auxílio pressionam Karzai para que comece sua segunda administração antes da conferência internacional sobre o país, marcada para 28 de janeiro, em Londres. Os resultados da votação deste sábado devem atrasar mais esse processo. Duas semanas atrás, o Parlamento rejeitou 70% da primeira lista do gabinete presidencial.

Os 224 deputados presentes aprovaram apenas sete dos 17 nomes apresentados, entre eles o assessor de segurança nacional Zalmay Rasoul, que será o ministro das Relações Exteriores. Também foi aprovado o nome para o Ministério da Justiça e uma mulher para a pasta de Trabalho e Assuntos Sociais.

Entre os dez nomes rejeitados estão duas mulheres, indicadas para os ministérios da Mulher e da Saúde, além das escolhas para Ensino Superior, Comércio, Transportes, Obras Públicas, Refugiados e Fronteiras e Assuntos Tribais.

Parlamentares reclamaram que alguns dos candidatos da nova lista não tinham as credenciais para servir no gabinete de 25 membros. Outros afirmavam que alguns dos indicados eram muito próximos de senhores de guerra, ou foram apenas escolhidos para retribuir favores políticos.

A comunidade internacional espera que um governo mais forte possa ajudar os afegãos a enfrentar o Taleban e outros movimentos extremistas. Neste sábado, um funcionário distrital foi ferido quando seu veículo foi atingido por uma bomba detonada por controle remoto, na província de Khost, no leste afegão, segundo um porta-voz da polícia. O administrador-chefe do distrito de Bak, Latifullah Babakherkhail, estava indo para seu escritório quando a explosão ocorreu.

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