O Parlamento da França aprovou ontem uma lei de vigilância controversa que vai ampliar a espionagem de suspeitos de terrorismo, apesar dos protestos em favor do direito à privacidade e da preocupação com a obtenção de dados privados em massa, como ocorre nos Estados Unidos.

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A lei não entrará em vigor até que a Justiça decida se a medida está de acordo com a constituição da França. A legislação permitirá aos serviços de inteligência colocar aparelhos de gravação em casas de suspeitos e em seus carros sem a autorização prévia de um juiz. Também obrigará as companhias de comunicação e de internet a instalar caixas eletrônicas para gravar informações de todos os usuários de internet na França.

A votação, realizada após meses de discussões na Assembleia Nacional, ocorreu em meio às revelações de que a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) espionou três presidentes da França e funcionários dos governos.

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