A Rada Suprema (parlamento) da Ucrânia aprovou nesta quinta-feira (13) os planos de integração do país à União Europeia (UE), e pediu que o primeiro-ministro Arseni Yatseniuk assine o mais breve possível o acordo de associação com Bruxelas.

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"O rumo em direção à integração europeia se reatou", declarou o presidente interino da Ucrânia, Aleksandr Turchinov, logo após a resolução ser aprovada por 252 dos 345 deputados registrados na votação.

Além disso, o parlamento recomendou que Turchinov convoque a UE a "utilizar todas as ferramentas de influência sobre a Federação Russa devido às ações que ameaçam a paz, a soberania, a independência e integridade territorial da Ucrânia".

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Hoje mesmo, o Legislativo aprovou uma resolução na qual pede à ONU que debata com urgência a situação criada na república autônoma da Crimeia após o "ato de agressão" realizado pela Rússia.

O documento afirma que, "apesar da moderação e contenção dos órgãos de poder e das Forças Armadas da Ucrânia, a situação na Crimeia continua se deteriorando devido às ações por parte das Forças Armadas da Rússia e sua Frota do Mar Negro".

"Na prática, trata-se de um ato de agressão não provocado da Federação Russa contra a Ucrânia", argumenta a resolução.

Em função disto, a Rada pediu que o organismo mundial examine com urgência a situação na Crimeia criada pelas flagrantes violações pela Rússia dos "princípios fundamentais do direito internacional contidos na Carta da ONU".

Parlamentares aprovam a criação de uma Guarda Nacional

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Na mesma sessão, parlamentares aprovaram a a criação da Guarda Nacional, uma nova força policial militarizada, nascida em meio ao conflito causado pela intervenção militar russa no território autônomo, e separatista, da Crimeia.

Dos 330 deputados que participaram da votação, 262 apoiaram a nova lei que prevê que a nova força, formada com as tropas dependentes do Ministério do Interior, "defenderá o povo ucraniano de agressões internas e externas", explicou o presidente interino da Ucrânia, Aleksandr Turchinov.

"Cerca de 20 mil ucranianos poderão formar em breve a reserva especial da Guarda Nacional e estar preparados para cumprir as tarefas de defesa da paz e da estabilidade no país", escreveu hoje o titular de Interior, Arsen Avakov, em sua página no Facebook.

Acrescentou que pelo menos 50 mil cidadãos ucranianos já se mostraram dispostos a formar as fileiras da Guarda, cujos campos de instrução começarão a funcionar amanhã, sexta-feira.

"A criação da Guarda Nacional da Ucrânia é um passo muito importante para o país em resposta às tentativas vindas do exterior de desestabilizar a situação", ressaltou o ministro de Interior em referência à intervenção russa na república separatista da Crimeia.

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Turchinov ordenou na terça-feira criar a Guarda Nacional no meio da crescente tensão entre Kiev e Moscou pela ocupação russa da rebelde autonomia.

As autoridades pró-russas da Crimeia convocaram para este domingo um referendo sobre a integração da autonomia à Federação Russa, consulta declarada ilegal pelo governo central central da Ucrânia.