Até que viesse a confirmação de que tudo estava bem, o dia de ontem foi marcado por um grande drama para familiares e amigos de paranaenses que moram no Japão princpalmente no norte e noroeste do estado, que concentram grandes colônias de japoneses.
O empresário maringaense Cleber Ariyoshi, 29 anos, só conseguiu contato com a mãe, Maria Leoneide, de 58, depois de horas de tentativas.
"Graças a Deus conseguimos falar com ela pela manhã, por telefone. Ela está bem, mas na cidade dela (Saitama) algumas pessoas morreram. Passamos por momentos difíceis, porque os telefones estavam todos fora de serviço", relata. "Ainda estamos preocupados e ansiosos para ela sair de lá logo."
Sergio Kaneda, de 47 anos, é outro maringaense em Saitama, para onde viajou no último domingo, a trabalho. A mulher dele, Delza Kaneda, de 44, conta que também passou por um grande susto: "Meu marido contou que o chão tremia toda hora, mesmo depois do terremoto. Ele está bem, mas muito assustado com tudo isso".
Londrina
Para alguns londrinenses que têm parentes nas áreas atingidas pela tragédia, a sexta-feira foi de angústia. Até a tarde de ontem, o vereador Roberto Kanashiro (PSDB) não tinha conseguido contato com um irmão que mora perto de Tóquio.
"Em fenômenos como este as autoridades pedem para que as linhas de telefones fiquem desobstruídas para priorizar o atendimento de emergência. O contato neste momento é complicado, por isso é melhor esperar os parentes ligarem", disse.
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