Valerie Plame: a agente secreta da CIA (serviço secreto dos EUA) ficou conhecida em todo o país em julho de 2003. A revelação de sua identidade na imprensa surgiu logo depois que seu marido, o ex-diplomata Joseph Wilson, criticou a Casa Branca por manipular informações para justificar a invasão militar do Iraque.
Joseph Wilson: Em fevereiro de 2002, a CIA encarregou o ex-diplomata de investigar a suspeita norte-americana de que o Iraque havia tentado comprar do Níger urânio enriquecido suficiente para produzir armas de destruição em massa. Wilson concluiu que as suspeitas da Casa Branca eram infundadas. Mais tarde, acusou o governo de maquiar as informações de modo a justificar a invasão do Iraque.
Robert Novak: Jornalista do jornal The Washington Post que divulgou a identidade de Valerie Plame com base em fontes não-reveladas. Como a Justiça norte-americana não garante o sigilo da fonte, ao longo do processo, Novak pode ter de escolher entre ir para a cadeia ou revelar de quem obteve a informação.
Karl Rove: Chefe adjunto do gabinete de Bush também listado como testemunha do "caso Plame". Ao contrário do que previam analistas políticos, Rove escapou do indiciamento.
Lewis Libby: Nega ter revelado a identidade de Plame, embora admita ter discutido o assunto com a imprensa. Renunciou à chefia de gabinete do vice-presidente dos EUA após ser indiciado judicialmente, há uma semana.
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