O índice de aprovação do presidente do Chile, Sebastián Piñera, caiu para 23% no período entre novembro e dezembro, ante 26% apurados numa pesquisa realizada entre junho e julho, segundo levantamento do Centro para Estudos Públicos divulgado nesta quinta-feira (29).
A pesquisa do centro de estudos conservador, conhecido localmente pela sigla CEP, e que é divulgada apenas algumas vezes por ano, é considerara uma das mais confiáveis medições de opinião no país sul-americano.
Com 23%, a taxa de aprovação de Piñera é a mais baixa de qualquer presidente chileno desde que o CEP começou a fazer o levantamento em 1990, com o retorno da democracia após 20 anos de ditadura do general Augusto Pinochet.
Já a desaprovação a Piñera subiu de 53%, na pesquisa anterior para, 62%.
A analista Carolina Segovia, do CEP, disse que o baixo índice de aprovação do presidente deve-se não apenas à desilusão com Piñera, mas também com "o descontentamento com os políticos em geral".
A oposição de centro-esquerda, a Concertación, não teve melhor sorte, já que obteve aprovação de 16% dos pesquisados, ante 17% do levantamento anterior. Já seu índice de desaprovação pulou de 46% para 54%.
No que diz respeito à política no geral, a ex-presidente Michelle Bachelet é vista como a política mais importante da oposição, enquanto o ministro de Obras Públicas, Laurence Golborne, é visto como o mais importante entre os conservadores, após Piñera.
Golborne tornou-se um nome conhecido após liderar, em outubro de 2010, o resgate de 33 mineiros que estavam presos numa mina no deserto do Atacama.
Já Bachelet tem estado ausente da política local, pois ocupa o cargo de Secretária-Geral Adjunta para Igualdade de Gênero e Empoderamento das Mulheres. As informações são da Dow Jones.
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