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Junte um pouco de epóxi, 58 elefantes-marinhos e o mesmo número de transmissores - e o resultado é uma forma inovadora de monitorar as características físicas e químicas dos oceanos. A receita foi testada com sucesso por Jean-Benoit Charrassin e seus colegas do Museu Nacional de História Natural da França, conforme os cientistas relatam num artigo na revista americana "PNAS". A equipe usou os bichos, que podem mergulhar a até 2 km de profundidade em busca de comida, para medir temperatura, pressão e salinidade nos mares que visitam. O resultado foi mais amplo e preciso do que os cientistas conseguiriam se usassem as bóias que tradicionalmente servem a essa função.
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