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Cientistas observam estragos do vazamento de óleo da BP em praia da Louisiana, no Golfo do México | Lee Celano / Reuters
Cientistas observam estragos do vazamento de óleo da BP em praia da Louisiana, no Golfo do México| Foto: Lee Celano / Reuters

A Transocean, proprietária e operadora da plataforma Deepwater Horizon, que pegou fogo e afundou no mês passado, no Golfo do México, entrou nesta quinta-feira (13) na justiça dos Estados Unidos para limitar o valor que ela pode pagar pelo acidente a até US$ 27 milhões. A companhia, a maior de exploração offshore no mundo, entrou com um pedido na Corte Distrital dos EUA em Houston, com base em uma lei de 150 anos, a mesma que permitiu aos proprietários do Titanic limitar seus custos com o naufrágio do navio, em 1912.

A companhia pode não ter sucesso em limitar seus custos com o acidente, mas o pedido na justiça pode levar a Transocean a uma longa batalha judicial contra os pedidos de indenização, no acidente que matou 11 trabalhadores. Mais de 100 processos já foram apresentados nos EUA contra a Transocean, em cortes estaduais e federais.

A Transocean operava a plataforma para a British Petroleum, que é responsável pelos custos da limpeza do grande vazamento de óleo que resultou do acidente. O vazamento ameaça o meio ambiente e a economia na costa do Golfo do México, alertam funcionários do governo norte-americano. Em sua petição, a Transocean argumenta que o acidente e o vazamento subsequente não foram causados por qualquer falha ou negligência das companhias envolvidas.

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