A dez dias de assumir o governo do Chile, o presidente eleito Sebastián Piñera disse nesta segunda-feira (1º) que o terremoto, ocorrido no último sábado (27), provocará mudanças no seu programa de gestão. Sem entrar em detalhes sobre as alterações, Piñera, que chegou a criticar a atual presidente Michelle Bachelet, afirmou que o momento é de buscar a unidade para encontrar soluções para os problemas causados pelo terrremoto.
No próximo dia 11, Piñera assume a Presidência da República. Ele será o primeiro presidente de centro-direita eleito no Chile, depois de 20 anos da centro-esquerda no poder.
Em entrevistas concedidas ao longo desta segunda-feira, Piñera afirmou que as prioridades serão as medidas adotadas para evitar o agravamento da crise causada pelo terremoto e a sequência de tremores de terras no país. Segundo ele, é impossível "ignorar que este terremoto significa mudanças no programa de governo". De acordo com Piñera, assim que essas medidas forem definidas serão anunciadas.
Depois do terremoto, que ocorreu por volta das 3h30 da madrugada de sábado e atingiu 8,8 graus na escala Richter, a presidente Bachelet reuniu sua equipe ministerial e distribuiu tarefas. Todos os ministros foram incumbidos de visitar as áreas atingidas - nas regiões Sul e Centro do Chile. Paralelamente, Bachelet fez uma reunião com Piñera e seus assessores.
STF abre brecha para anulação de milhares de condenações por improbidade administrativa
“ADPF das Favelas” caminha para o fim, mas deixa precedentes graves de ativismo judicial pelo STF
A ousadia do crime organizado
Trump confirma Musk em órgão de eficiência governamental e fala em novo “Projeto Manhattan”