Documentos dos Estados Unidos publicados ontem indicam que o então ditador chileno Augusto Pinochet acobertou a participação de militares na morte de um manifestante em 1986. Rodrigo Rojas, 19, morreu após soldados jogarem gasolina sobre seu corpo e atearem fogo. A também manifestante Carmen Quintana, à época com 18 anos, teve 60% do corpo queimado, mas sobreviveu e se tornou símbolo da luta pela democracia, obtida após a renúncia de Pinochet, em 1990. Documentos do Departamento de Estado americano citam uma fonte policial do Chile dizendo que um relatório foi apresentado a Pinochet, identificando os responsáveis pelo ataque. O general, no entanto, teria se recusado a acreditar.

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