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Piratas somalis em poder do navio ucraniano MV Faina com 33 tanques a bordo receberam um resgate de 3,2 milhões de dólares nesta quarta-feira (4) e liberarão a embarcação em algumas horas, disse um homem local que ajudou a negociar o acordo.

"Os piratas seguem no navio dividindo o dinheiro", disse o homem à Reuters, que pediu para não ser identificado, do porto somali de Haradheere. "O navio será liberado nas próximas horas."

Um grupo de monitoramento de pirataria no Quênia, o Programa de Assistência dos Marinheiros do Leste da África, não confirmou o pagamento do resgate ou a iminente liberação do maior das dezenas de navios em poder de piratas somalis.

"É o que nós estamos ouvindo, mas não há nenhuma confirmação ainda", disse à Reuters o coordenador do grupo, Andrew Mwangura, do porto de Mombasa.

O MV Faina foi sequestrado em setembro com 20 tripulantes e uma carga de tanques T-72 e armas.

Sua captura gerou atenção internacional, não só pela carga militar do navio, mas pelo impasse diplomático sobre o destino dos tanques.

O Quênia disse que comprou os equipamentos para seu exército, mas diplomatas estrangeiros disseram que as armas tinham como destino o sul do Sudão -- um possível constrangimento para Nairobi, que chegou a um acordo de paz para a região noroeste de sua fronteira.

Piratas somalis capturaram três barcos em 2009 após terem sequestrado 42 no ano passado, um número recorde, na movimentada rota de navegação do Golfo de Áden e o oceano Índico. Anarquia e insurgência islâmica em terra contribuíram para a alta na pirataria.

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