Piratas somalis sequestraram nesta quinta-feira (29) mais um petroleiro e sua tripulação de 12 filipinos e um indonésio no Golfo de Áden, informou um diplomata sediado em Nairóbi que falou em condição de anonimato. Não está claro que tipo de carga a embarcação carrega.
A pirataria aumentou contra navios internacionais, especialmente no Golfo de Áden, uma das rotas mais usadas do mundo. Segundo estimativas, os piratas ganharam cerca de US$ 30 milhões com o resgate de embarcações sequestradas no ano passado, tendo tomado mais de 40 navios nos 3 mil quilômetros da costa somali.
As águas da Somália são atualmente patrulhadas por mais de dez navios de guerra de países que incluem a Grã-Bretanha, França, Alemanha, Irã e os Estados Unidos. China e Coreia do Sul também ordenaram o envio de navios para proteger suas embarcações e tripulações dos piratas.
A Somália, um país de cerca de 8 milhões de pessoas, não tem um governo que controle de fato o país desde que senhores da guerra depuseram um ditador em 1991 e, em seguida, passaram a lutar entre si. A costa do país tornou-se um refúgio para piratas.