Centenas de manifestantes continuam nesta terça-feira (21) com os enfrentamentos que começaram no domingo (19) passado em Kiev, a capital da Ucrânia, contra a polícia antidistúrbios que bloqueia os acessos à sede do governo e já deixaram vários feridos.
Os manifestantes, protegidos atrás dos ônibus incendiados no primeiro dia dos distúrbios, lançam esporadicamente paralelepípedos, coquetéis molotov e outros objetos contra os policiais, que respondem com gás lacrimogêneo, segundo as imagens de televisão transmitidas ao vivo do local dos enfrentamentos.
Ontem, em um pedido à população, o presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, advertiu que as manifestações em Kiev se transformaram em distúrbios maciços que ameaçam desestabilizar todo o país.
"Eu estive disposto a ouvir as opiniões para juntos encontrarmos uma solução. Mas agora, quando as ações pacíficas se transformam em distúrbios maciços, com "pogroms", incêndios e violência, tenho certeza que isso representa uma ameaça não só para a ordem em Kiev, mas para toda a Ucrânia", disse Yanukovich.
Por enquanto, o governo negou que estuda a possibilidade de implantar o estado de exceção para acabar com as manifestações na capital ucraniana, mas o Partido das Regiões (PR), que forma o governo, fez pedidos para que essa medida fosse adotada.
"Solicitamos ao presidente da Ucrânia, fiador da Constituição, que adote duras medidas em Kiev, até o estado de exceção, para restabelecer a ordem e a legalidade", foi o pedido de um grupo de deputados do PR da assembleia legislativa da região de Lugansk.
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