Atualizado em 25/04/2006 às 20h07

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A polícia do Egito prendeu nesta terça-feira dez pessoas suspeitas de ligação com as três explosões na cidade turística de Dahab, que mataram pelo menos 23 pessoas na segunda-feira. Segundo uma fonte de segurança egípcia, todos os suspeitos são cidadãos do país. Não foi revelado se eles tinham conexão com grupos específicos.

Autoridades de segurança disseram nesta terça-feira que explosões foram provavelmente causadas por bombas deixadas no local, e não por terroristas suicidas.

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- Eram bombas que continham pólvora e pregos e foram armadas com cronômetros - disse uma das autoridades, que pediu para seu nome não ser divulgado.

Na segunda-feira, a TV oficial do país disse que, segundo autoridades egípcias, as bombas foram detonadas por controle remoto.

Nenhum grupo assumiu imediatamente a responsabilidade pelo ataque. No entanto, a ação foi semelhante a outras realizadas por uma organização que explodiu bombas na costa do mar Vermelho do Egito nos últimos dois anos.

Sessenta e duas pessoas ficaram feridas no atentado de segunda-feira.

O Ministério do Interior do Egito afirmou que um garoto alemão morreu nas explosões, com outros dois estrangeiros e 20 egípcios.

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Na segunda-feira, o governador egípcio Mohamed Hani disse acreditar que a explosão tenha sido causada por um homem-bomba. Segundo a televisão Al Arabiya, de Dubai, uma fonte de segurança declarou que pelo menos dois homens-bomba morreram nas explosões.

Entre os feridos há cerca de 40 egípcios, três dinamarqueses, três britânicos, dois italianos, dois alemães, dois franceses, um sul-coreano, um libanês, um palestino, um norte-americano, um israelense e um australiano, informou o Ministério do Interior.

Foi a terceira série de ataques no Sinai desde outubro de 2004, quando um pequeno grupo local atacou o Hotel Hilton, em Taba, perto da fronteira com Israel, e dois acampamentos na praia.

Os ataques em Taba, e depois em Sharm el-Sheikh, em julho de 2005, mataram ao menos cem pessoas.

Testemunhas que viram os danos em Sharm el-Sheikh disseram que as bombas parecem ter sido menores desta vez.

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O Ministério do Interior afirmou que os alvos foram um restaurante, um café e um supermercado de Dahad, que fica 80 quilômetros ao norte de Sharm el-Sheikh.