Hóspedes do Hotel Trident, em Mombai, na Índia, fazem o símbolo da vitória após a retirada dos terroristas invasores| Foto: Pal Pillai/AFP
Soldados estão de prontidão junto ao Hotel Taj Mahal, em Mumbai, centro financeiro da Índia
Pedestres tentam se proteger dos tiros em rua de Mumbai, na Índia, após ação terrorista contra estrangeiros
Forças de segurança invadiram o hotel Taj Mahal e libertaram os reféns
Ex-refém estrangeira bebe água em ônibus do Corpo de Bombeiros após ser liberada pelas forças armadas da Índia. Ela estava no Hotel Taj Mahal, em Mumbai
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As forças especiais indianas retomaram nesta sexta-feira (28) o controle do centro judaico ultraortodoxo Hasan Ghafoor, no edifício conhecido como Nariman House, em Mumbai, que havia sido invadido por militantes islâmicos nos ataques coordenados iniciados na quarta-feira à noite. Os atentados já deixaram pelo menos 143 mortos e quase 300 feridos, segundo dados oficiais. Ainda não foi divulgado o que ocorreu com os reféns que estavam no centro judaico. Durante o confronto houve várias explosões e trocas de tiros.

O embaixador de Israel na Índia, Mark Sofer, disse que aparentemente havia nove reféns no local. Ele se negou a confirmar informações de meios de comunicação, segundo os quais forças israelenses participaram da operação de resgate.

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Segundo as autoridades, a violência terminou na maior parte dos locais invadidos. Porém, o chefe da polícia de Mumbai, Hasan Ghafoor, disse que continuavam os enfrentamentos armados com um dos agressores no hotel Taj Mahal.

Estrangeiros

Pelo menos oito estrangeiros foram mortos e 22 estão feridos, segundo o alto funcionário de segurança M. L. Kumawat. Os mortos incluem três alemães e um de cada dos seguintes países: Japão, Canadá, Grã-Bretanha e Austrália. A nacionalidade de uma das vítimas estrangeiras era desconhecida. Segundo testemunhas, os terroristas procuravam estrangeiros durante as invasões.